Wednesday, 30 October 2024

Douglas Onça: o menino da Vila Xavier



 

A carreira no futebol de Douglas Onça, o menino da Vila Xavier não seria possível sem o incentivo de seu pai: Oswaldo Lima Onça, ele o incentivava a pular o muro de casa para jogar futebol no campo da Atlética.   

Quando montaram o time de dente de leite da Atlética o chamaram para jogar e assim, ele disputou o primeiro campeonato e logo no primeiro jogo, começou no banco, entrou no segundo tempo e fez um golaço de peixinho, começava ali, a trajetória talentosa nos gramados.

Depois do primeiro campeonato, Douglas Onça jogou no time do Atlas, cujo treinador era o seu Armando Clemente e com dezesseis anos foi para o Palmeirinha da Vila Xavier, onde encontrou o seu Sebastiãozinho que era o treinador e diretor do time de futebol.

Posteriormente, seu Sebastiãozinho foi convidado para ser diretor da Associação Ferroviária de Esportes e na sequência levou Douglas Onça para compor o time. Quando chegou na Ferroviária, Douglas encontrou Olivério Bazani Filho, cujos ensinamentos passados o fizeram lapidar seu futebol de muita técnica e habilidade.

Douglas Onça estudava Agrimensura no Colégio Logatti e ficou na Ferroviária até estourar a idade para jogar nos juniores, depois disso, foi efetivado no time profissional da Ferroviária. O começo da vida profissional como jogador não foi fácil, Douglas jogava dez, quinze minutos por jogo ou muitas vezes, nem entrava em campo. Sua primeira partida como profissional foi contra a Francana na Fonte Luminosa no ano de 1979, num jogo que a Ferroviária ganhou por 1 x 0. No jogo seguinte na Fonte Luminosa, fez dois gols contra o Velo Clube de Rio Claro e em Campinas contra a Ponte Preta fez o gol da vitória por 1 x 0 e foi se firmando como time titular da equipe sob o olhar atento e carinhoso do treinador Sergio Clerice.

A partir de 1982, se firmou como titular da equipe, disputando um bom Campeonato Paulista, conseguindo vaga para a disputa da Taça de Ouro de 1983, sob a batuta de Sebastião Lapola e Roberto Brida. Na disputa da Taça de Ouro, Douglas Onça brilhou junto com Vica, Abelha, Claudinho Macalé e companhia onde a Ferroviária se destacou, fazendo uma campanha maravilhosa. O ponto mais alto da carreira de Douglas Onça foi num jogo da Taça de Ouro contra o Grêmio no Estádio Olímpico, onde fez um gol sensacional, numa vitória épica da Ferroviária sobre o time até então, Campeão Mundial.

            Douglas Onça ficou na Ferroviária até o ano de 1984, quando foi emprestado ao Coritiba, ficou pouco tempo, depois voltou para a Ferroviária. Em 1985, foi emprestado ao Sport Recife, depois voltou para a Ferroviária novamente, posteriormente foi emprestado ao Avai de Santa Catarina e ao Atletico Goianiense e encerrou a carreira no Marcílio Dias de Santa Catarina.

 


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