A carreira no futebol de Douglas Onça, o menino da Vila Xavier não seria possível sem o incentivo de seu pai: Oswaldo Lima Onça, ele o incentivava a pular o muro de casa para jogar futebol no campo da Atlética.
Quando
montaram o time de dente de leite da Atlética o chamaram para jogar e assim,
ele disputou o primeiro campeonato e logo no primeiro jogo, começou no banco,
entrou no segundo tempo e fez um golaço de peixinho, começava ali, a trajetória
talentosa nos gramados.
Depois
do primeiro campeonato, Douglas Onça jogou no time do Atlas, cujo treinador era
o seu Armando Clemente e com dezesseis anos foi para o Palmeirinha da Vila
Xavier, onde encontrou o seu Sebastiãozinho que era o treinador e diretor do
time de futebol.
Posteriormente, seu Sebastiãozinho foi convidado
para ser diretor da Associação Ferroviária de Esportes e na sequência levou Douglas
Onça para compor o time. Quando chegou na Ferroviária, Douglas encontrou
Olivério Bazani Filho, cujos ensinamentos passados o fizeram lapidar seu futebol
de muita técnica e habilidade.
Douglas
Onça estudava Agrimensura no Colégio Logatti e ficou na Ferroviária até
estourar a idade para jogar nos juniores, depois disso, foi efetivado no time
profissional da Ferroviária. O começo da vida profissional como jogador não foi
fácil, Douglas jogava dez, quinze minutos por jogo ou muitas vezes, nem entrava
em campo. Sua primeira partida como profissional foi contra a Francana na Fonte Luminosa no ano de 1979, num jogo que a Ferroviária ganhou por 1 x 0. No jogo
seguinte na Fonte Luminosa, fez dois gols contra o Velo Clube de Rio Claro e em
Campinas contra a Ponte Preta fez o gol da vitória por 1 x 0 e foi se firmando
como time titular da equipe sob o olhar atento e carinhoso do treinador Sergio Clerice.
A
partir de 1982, se firmou como titular da equipe, disputando um bom Campeonato
Paulista, conseguindo vaga para a disputa da Taça de Ouro de 1983, sob a batuta
de Sebastião Lapola e Roberto Brida. Na disputa da Taça de Ouro, Douglas Onça
brilhou junto com Vica, Abelha, Claudinho Macalé e companhia onde a Ferroviária
se destacou, fazendo uma campanha maravilhosa. O ponto mais alto da carreira de
Douglas Onça foi num jogo da Taça de Ouro contra o Grêmio no Estádio Olímpico,
onde fez um gol sensacional, numa vitória épica da Ferroviária sobre o time até
então, Campeão Mundial.
Douglas
Onça ficou na Ferroviária até o ano de 1984, quando foi emprestado ao Coritiba,
ficou pouco tempo, depois voltou para a Ferroviária. Em 1985, foi emprestado ao
Sport Recife, depois voltou para a Ferroviária novamente, posteriormente foi
emprestado ao Avai de Santa Catarina e ao Atletico Goianiense e encerrou a
carreira no Marcílio Dias de Santa Catarina.
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