Tuesday 26 June 2007

Educação: entre políticos e profissionais


A Revista Ensino Superior publicou um artigo chamado "Círculo de fogo"que trata dos trabalhos das Comissões de Educação da Câmara e do Senado. O artigo aponta que as Comissões apresentam projetos de lei que fogem e muito dos temas relevantes proporcionados pela Educação. O motivo da fuga segundo aponta o artigo está na amplitude das atribuições das Comissões.
No entanto é necessário analisar o artigo sobre o prisma da relação entre a figura do político e do profissional. O político é eleito a cada quatro anos pelo sufrágio universal independentemente da capacitação profissional, ou seja, possua ele curso superior ou não, desde que atinja um determinado número de votos, ele está apto a desenvolver a função legislativa.
A grande questão colocada e o artigo nos traz reflexão para isso está relacionada com a dinâmica profissional. Eu não possuo munição o suficiente para defender que os membros que compõem as Comissões de Educação da Câmara e do Senado são letrados ou não. Suponho eu que ao menos os seus membros saibam assinar seus nomes com garbo e elegância nos documentos do Estado, agora que os mesmos entendem de educação aí é outro assunto. O cronista prefere acreditar caro leitor que o motivo da fuga não está na amplitude dos assuntos das Comissões, mas sim, na capacidade que os políticos possuem de legislar sobre um assunto tão sério como a educação.

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